Nesse ultimo final de semana em um momento laiê, limpando minha casa, lembrei-me de um discurso que a muito tempo não conversava ou ouvia sobre, “A falta de água no mundo!”. Lembro que durante minha escola fiz milhões de trabalho sobre a escassez de água no mundo e a possibilidade dela acabar um dia.
Em muitos países a água se tornou um bem valioso, o seu custo é altíssimos, e seu desperdício é visto como crime. Eu atê compreendo que isso seja estranho de falar para pessoas que vivem no maior bacia hidrográfica do mundo, mas isso é real.
Fico indignado ao ver os estudantes, principalmente os de universidade, que se dizem “produtores de ciência”, seres “lógicos” e “revolucionários” preferindo lutar pelo direito de usar maconha do que o direito de beber água, e digo direito de beber água, pois, devemos lembrar que por mais que tenhamos consciência da importância da água, existem pessoas que não tem, e pra mim como estudante e cidadão, nosso trabalho é garantir a que todos tenham essa consciência, porém não só consciência, mas a atitude de preservar.
A preocupação sobre a água é igual a corrupção, todo mundo sabe da que existe mas ninguém faz nada. É triste ver o egoísmo que existe na sociedade brasileira, principalmente a de Belém, porque vivemos rodeados de água e temos a capacidade de não da a mínima pra esse bem tão valioso.
Estendendo um pouco além da minha preocupação com a água em especifico, mas com toda a natureza. Estudo no CCSE Centro de ciências sociais e educação, ou seja, um campus só para formação de professores educadores, e é impressionante a falta de respeito e por parte de muitos para com a natureza e o próximo. Nesse campus não existem muitos lugares de lazer, os lugares mais disputados são as malocas (algumas mesas, com uns banquinhos dos lados) durante todo o dia é possível ver lixo jogado pelas laterais dessas malocas, lixos como: resto de cigarro, copo descartável, resto de comida, pacotes de biscoito e etc. para variar existem varias lixeiras em boas condições, com sacolas plásticas para não deixar cair os lixos, todas próximas da malocas, nessas horas me pergunto “o que custa levar seu lixo para a lixeira?” “ que tipo de educadores estamos formando?”
Para mim não adianta nada você ter um excelente discurso, se não o colocar em prática, de nada vale, a ideia tem que estar vinculada com a atitude, um dos pensadores preferidos de muito pseudo - revolucionário é Karl Marx, muito desses revoltadinhos tentam levar as ideias de Marx adiante, mas ninguém consegue, por que ideia e atitude desses acéfalos estão desvinculadas, pois quando tem atitude não tem ideia, e quando tem ideia não tem atitude, assim, nessa caminhada ficamos parados no tempo.
A universidade esta cheia de crianças que pensam ser adultos, que ligam apenas para o dinheiro que vão ganha quando receberem o certificado, a preocupação com o outro ou com a natureza é inexistente. A falta de comprometimento com o conhecimento, e com aquilo que produzido é enorme, sem contar que muitas pessoas veem a natureza como deus, e nos como bons etnocêntricos que somos não damos a mínima para essas pessoas.
Acredito em um mundo melhor, acredito em uma revolução. Uma revolução que se inicia na consciência, e é refletida nas atitudes, acredito que os pilares fundamentais dessa revolução são: autoconhecimento, amor ao próximo e auto controle.
Naquele final de semana tive uma Crise de consciência, mesmo me preocupando com o meio ambiente, e tomando algumas precauções percebi que tinha um descaso com o meio ambiente em geral e principalmente a água. Não podemos deixar que o descaso continue, nosso trabalho e falar, brigar se necessário mas não podemos deixar a sociedade do jeito que esta, a revolução é pessoal, não podemos deixar para mudar só quando o outro mudar, precisamos dar o primeiro passo em direção de um mundo melhor.
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