sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Momento Único




É engraçado ver o rumo que a vida toma às vezes. Recentemente só tenho pensado sobre os desafios que a vida nos impõe, sobre superação e coisas do tipo. No entanto, não consegui produzir nada satisfatório pra postar no blog, nada além de dois paragrafo.


Bem... o que é há de interessante nessa historia? Há um tempo atrás tinha comprado um filme pra assistir num sábado qualquer, nada de especial só queria passar um tempo vendo algo legal. Foi então que vi o filme Soul Surfer, que é com a AnnaSophia Robb, uma das minhas atrizes preferidas, e obviamente não pensei duas vezes e comprei. Cheguei em casa e tentei ver de todas as formas, mas não consegui, bem, talvez, aquela não fosse a momento certo de assisti-lo


Na noite anterior que escrevi esse texto, quarta-feira, fiquei procurando na programação da Globo o filme que iria passa na quinta-feira. Foi então que vi outro filme com a AnnaSophia (Spy School) que iria passar na sessão da tarde, logo me lembrei do filme que nunca havia visto. Pensei: Vou baixar Soul Surfer!


É bom lembrar que eu não tinha lido absolutamente nada sobre o filme, apenas sabia que era com uma atriz que gosto muito.


Na manhã de quinta-feira, parecia que nada me satisfazia, nem internet, nem música, nem violão, nem livros e nem jogos. Nada! Foi quando eu lembrei que queria assistir esse filme.


O filme demora uns 106 minutos, e foi o filme que mais emocionantes que já vi, com toda a sinceridade nunca tinha assistido um filme que me emocionasse tantas vezes, do inicio ao fim. Foi impressionante como ele satisfazia todas as minhas inquietações.


Não vou falar sobre a historia do filme nesse texto, porque quero que vejam como eu, sem a menor ideia sobre o que se trata o filme.


A vida parece que às vezes esquematiza tudo para a gente ter um momento especial, um momento que só nós podemos entender, feito sobre medida para nossos sentimentos.


Não era para ter visto esse filme, eu tinha que sair, estava tudo programado, mas na ultima hora perdi a vontade e fiquei em casa.


Para finalizar essa historia, me pergunto. O que quero escrevendo esse texto? A resposta para essa pergunta é bem simples: quero aproveitar cada momento da minha vida. As vezes achamos que precisamos de coisas grandes para nos satisfazer, quando na verdade são as coisas simples que nos encanta.


A vida é bela de mais para a gente ficar enfeitando. Ela já é bonita o suficiente. Abra seus olhos para as maravilhas que ela tem para te mostrar.


Pessoas especiais vêem beleza a onde todos só encontram desgraça, vêem soluções em meio ao caos, não vivem a vida correndo atrás de coisas, apenas para monstra que podem ter.


Pessoas especiais sabem viver a vida da forma mais sublime e única.


Acredito que todos que estão lendo esse texto são especiais, só precisão saber disso, e viver a vida com felicidade.)


"Quando a vida nos obriga a mudar, há que lutar para ser feliz e encontrar um sentido para viver"


“Não precisa ser fácil, só precisa ser possível”



(Frase dita por Bethany Hamilton no filme Soul Surfer Coragem de Viver)





domingo, 18 de dezembro de 2011

Profissões.


Todo o jovem passa por uma crise no ensino médio. “A crise” do o que eu vou fazer na faculdade? Qual carreira seguir? Será que vou ser uma pessoa de sucesso? Essas perguntas fizeram-me pensar sobre profissões, chegando então assim a varias conclusões.

Um dos primeiro apontamento que essas perguntas me apresentaram foi à valorização exacerbada de algumas áreas do conhecimento como, por exemplo, o direto e medicina. Nada contra as duas áreas profissionais, mas o que me preocupa é a forma que a sociedade olha para elas, e como seus estudantes se percebem.

 Existe um estigma de superioridade que ronda essas áreas, que reflete indiretamente nas ações de seus estudantes. Infelizmente já presenciei muitos casos de sentimento de superioridade por parte de “estudantes” desses dois cursos, é logico que não estou generalizando, mas confesso que foram pouquíssimas pessoas que não seguiram esse padrão.

Analisando o fato com mais profundidade, pude perceber que isso acontece em toda a sociedade e com todas as profissões, existe uma hierarquia profissional no imaginário social, e a ideia de que quem faz parte da elite profissional é “a nata da sociedade” que sua “felicidade está garantida, em um futuro promissor”, e essa previsão quase sobrenatural, inflama de tal forma o ego dos estudantes que pode se torna muito prejudicial para a imagem que ele tem de si mesmo.

O grande problema é que essa ideia de superioridade gera na sociedade uma forma de preconceito para as demais profissões que não são consideradas importantes. Esse preconceito é refletido assim nas pessoas.
Infelizmente já pude presenciar atos de intolerância à profissionais que exercem atividades que não tem status na sociedade ex.: “quem você  pensa que é? Sabe com quem você esta falando EU faço direito! Pense bem antes de falar alguma coisa!” (eu sei isso parece muito surreal, mas acontece com frequência).

Infelizmente o conhecimento as vezes é usado apenas para beneficio próprio, visando apenas o financeiro, é logico não vou ser hipócrita e nem inocente, para dizer que o dinheiro não é importante, pois vivemos em um mundo capitalista, e precisamos jogar de acordo com as regras do jogo, porém, acredito que as próprias regras do capitalismo nos dá liberdade para fazer algo que o capitalismo detesta, a prática da humildade, do companheirismo, da coletividade, do amor ao próximo e da igualdade.

Acredito que todas as profissões têm a mesma importância, elas apenas são diferentes, não podendo ser classificadas de forma hierárquica. Se nós tratássemos o outro de forma igual, acredito que o mundo seria um lugar mais suportável de viver.

Essa ideia também se reflete nas relações patrão e empregados; A meu ver, não deveria existir essa ideia de superioridade do patrão para com empregado, os trabalhos tem a mesma importância, apenas são diferente, o patrão não manda por ser superior ao empregado, mas por ser sua obrigação de organizar sua empresa. Falo isso porque é comum ver empregados sendo literalmente humilhados por patrões que se acham deuses

Qualquer empresa, para funciona direito, é necessário que todas as partes trabalhem de forma harmônica, prova disso é quando qual quer parte de uma empresa falha toda ela se desestrutura, pode ser aquela que aparentemente é a mais insignificante, TENHO CERTEZA toda à empresa sofre por aquela falha.

Segundo ponto que esses questionamentos me levaram foi a seguinte pergunta, pra que estudar? Sempre ouço que a resposta para essa pergunta é “você tem que estudar para ter um bom trabalho, para ganhar dinheiro e ter um futuro garantido”. Ótimo! Verdade! Temos que nos preocupar com futuro e com o dinheiro, mas se a vida se resume-se em a ganhar dinheiro, para comprar coisas, que nem sempre preciso, simplesmente para mostrar que tenho condições financeira de comprar, chego à conclusão de que a vida é uma merda, e sem sentido.

Desculpa! Mas, não consigo colocar na minha cabeça que a vida é só correr atrás de dinheiro, para ostentar uma vida de riquezas e status.Quando estudo e me esforço na universidade, não é só para tirar boas notas, me formar e garantir um trabalho no final, mas , por que eu sei que de alguma forma aquilo que eu estudo, vou poder usar para mudar a realidade em que eu vivo.

Não é à toa  que quando fazemos nosso trabalho de conclusão de curso, uma das perguntas mais complicadas de responder é “qual a contribuição do seu trabalho para a sociedade?”.

Acredito que não podemos nos acostumar com a realidade que nos é apresentada, mas, devemos de alguma forma modifica-la. Como? Não sei. =D Mas eu sei que nos temos em nossas cabeças uma das mais incríveis coisas existente no universo, o cérebro, tão incrível que nem com todo o conhecimento já produzido não podemos nem imaginar a sua potencialidade máxima.  Só falta nós deixarmos o egoísmo de lado e começar a usar nosso potencial para melhorar o mundo onde vivemos.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Opiniões

Isso é tão legal *__*.

Recentemente fui forçado a refletir sobre minhas opiniões a cercas de certas coisas. Hoje mesmo assim que acordei, ainda deitado na cama, tive um ideia que mudou toda minha opinião sobre a divisão do Pará. Acredito que o plebiscito nada mais é do que uma forma de distrair o paraense do real problema do Pará, que é uma má gestão, e que a maioria dos políticos que estão na frente das lutas tanto do sim como o do não, são políticos, agropecuaristas e empresários que estão apenas preocupados com o dinheiro que vai para seu bolso, enfim, hoje digo não a plebiscito.
Bem, voltando ao que eu estava falando, eu não tenho culpa se gosto de gasta meu tempo e minha paciência pensando nas coisas (mesmo porque para mim isso é prazeroso). Nós precisamos ter um senso critico, e não aceitar tudo que é imposto para nós, sem a menor reflexão.
Agora o problema das minhas indagações girou entorno da diferença de gosto. O que fazer quando eu gosto de uma coisa, e o resto do mundo acha isso uma perda de tempo? Bem ironicamente isso acontece muito comigo, Musicas, filmes, livros e outras coisa. OBSERVAÇÃO¹ Isso não quer dizer que eu gosto só de coisas diferentes, não muito pelo contrario, sou uma pessoa quase normal, apenas tento ser crítico das coisas que são impostas a mim.
O problema é quando não gosto de coisas que acho bem idiota, e que o resto do mundo acha a coisa mais incrível. Antes de continuar meu texto quero deixar bem claro que só porque eu acho a coisa idiota não quer dizer que ela seja, “eu” só “acho” ela idiota, e tenho bons motivos para achar ela sem sentido, afinal são os meus motivos, lembrando que a verdade não passa de um ponto de vista, que está intimamente ligado a nossas condições sociais, regionais e de gênero. Tudo aquilo que eu acho que seja verdade foi jugado por uma gama de valores carregada por mim, ou seja, a verdade que eu conheço sempre vai ser um pequeno fragmento da realidade, mas nunca ela por completo.
Ultimamente o MMA e UFC tem sido os alvos dos delírios e desejos da sociedade, eu particularmente acho idiota. Sinceramente, não me sinto a vontade em ver dois homens se espancando, não sou a favor da violência mesmo ela sendo organizada, muito menos gastar dinheiro com isso. É interessante ver a carga de valor que esse esporte carrega, os lutadores tornam-se ídolos cheio de poder e vitalidade, Transformando-se em padrões de masculinidade e beleza, ou seja, são quase deuses gregos. O pior de tudo é que todos esses valores e padrões são ditados por um esporte. E as pessoas têm que obedecer ou então estão fora do padrão, e vão ser cobradas e taxadas de ultrapassadas e sem um bom gosto, levando-as, na maioria das vezes, à exclusão social, dessa forma muitas vezes excluímos uma pessoa simplesmente por não ter um porte físico adequado, e nem condições financeiras para se vestir de acordo com o padrão imposto.
...
É engraçado como usamos a violência livre entre os humanos é a consideramos um espetáculo, algo lindo e delirante de se ver. Somos obrigados a seguir os padrões e gostar dessa violência sem sentido, e o pior ainda e ver como tudo isso ganha um destaque na mídia, tudo girando entorno do capital, e do consumo de marcas, que nem sempre estão vinculada a qualidade e beleza produto.
Entanto, eu entendo que tem gente que gosta, e respeito seu gosto, mas não sou obrigado  aceita-lo só porque o resto do mundo gosta, o que me chama mais atenção é ver que muitas pessoas não param nem se quer um minuto antes de aceitar os padrões impostos.
O mais chato disso tudo é ser considerado como preconceituoso, pelo simples fato de não gostar de algo que todo mundo gosta, e ainda mais quando critico esse objeto de desejo, sou alvo de severas criticas, pelo simples fato de achar ele é prejudicial para a nossa sociedade.
Finalizo o texto dizendo, SIM! Isso é alienação. As pessoas param de pensar, de que tudo isso que aparentemente é pop, legal e da moda é imposto por uma elite que visa simplesmente o lucro sem se preocupar com a real necessidade da sociedade, nos transformando cada vez mais em pessoas egoístas, sem o mínimo de amor ao próximo.