Todo o jovem passa por uma crise no ensino médio. “A crise” do o que eu vou fazer na faculdade? Qual carreira seguir? Será que vou ser uma pessoa de sucesso? Essas perguntas fizeram-me pensar sobre profissões, chegando então assim a varias conclusões.
Um dos primeiro apontamento que essas perguntas me apresentaram foi à valorização exacerbada de algumas áreas do conhecimento como, por exemplo, o direto e medicina. Nada contra as duas áreas profissionais, mas o que me preocupa é a forma que a sociedade olha para elas, e como seus estudantes se percebem.
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Analisando o fato com mais profundidade, pude perceber que isso acontece em toda a sociedade e com todas as profissões, existe uma hierarquia profissional no imaginário social, e a ideia de que quem faz parte da elite profissional é “a nata da sociedade” que sua “felicidade está garantida, em um futuro promissor”, e essa previsão quase sobrenatural, inflama de tal forma o ego dos estudantes que pode se torna muito prejudicial para a imagem que ele tem de si mesmo.
O grande problema é que essa ideia de superioridade gera na sociedade uma forma de preconceito para as demais profissões que não são consideradas importantes. Esse preconceito é refletido assim nas pessoas.
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Infelizmente o conhecimento as vezes é usado apenas para beneficio próprio, visando apenas o financeiro, é logico não vou ser hipócrita e nem inocente, para dizer que o dinheiro não é importante, pois vivemos em um mundo capitalista, e precisamos jogar de acordo com as regras do jogo, porém, acredito que as próprias regras do capitalismo nos dá liberdade para fazer algo que o capitalismo detesta, a prática da humildade, do companheirismo, da coletividade, do amor ao próximo e da igualdade.
Acredito que todas as profissões têm a mesma importância, elas apenas são diferentes, não podendo ser classificadas de forma hierárquica. Se nós tratássemos o outro de forma igual, acredito que o mundo seria um lugar mais suportável de viver.
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Qualquer empresa, para funciona direito, é necessário que todas as partes trabalhem de forma harmônica, prova disso é quando qual quer parte de uma empresa falha toda ela se desestrutura, pode ser aquela que aparentemente é a mais insignificante, TENHO CERTEZA toda à empresa sofre por aquela falha.
Segundo ponto que esses questionamentos me levaram foi a seguinte pergunta, pra que estudar? Sempre ouço que a resposta para essa pergunta é “você tem que estudar para ter um bom trabalho, para ganhar dinheiro e ter um futuro garantido”. Ótimo! Verdade! Temos que nos preocupar com futuro e com o dinheiro, mas se a vida se resume-se em a ganhar dinheiro, para comprar coisas, que nem sempre preciso, simplesmente para mostrar que tenho condições financeira de comprar, chego à conclusão de que a vida é uma merda, e sem sentido.
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Não é à toa que quando fazemos nosso trabalho de conclusão de curso, uma das perguntas mais complicadas de responder é “qual a contribuição do seu trabalho para a sociedade?”.
Acredito que não podemos nos acostumar com a realidade que nos é apresentada, mas, devemos de alguma forma modifica-la. Como? Não sei. =D Mas eu sei que nos temos em nossas cabeças uma das mais incríveis coisas existente no universo, o cérebro, tão incrível que nem com todo o conhecimento já produzido não podemos nem imaginar a sua potencialidade máxima. Só falta nós deixarmos o egoísmo de lado e começar a usar nosso potencial para melhorar o mundo onde vivemos.
Estou de pleno acordo...mas esse povo que trabalha pra ganhar dinheiro está consumido pelo espírito do capitalismo...que vê a aquisição como finalidade última...aí fica difícil porque isso é como um vírus que contamina o indivíduo desde o momento em que nasce.
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