sábado, 9 de fevereiro de 2013

Os Miseráveis (1998)


Filme da semana é: Os Miseráveis de 1998, a sexta adaptação do romance de Victor Hugo (ainda tenho que ler o livro), dirigido por Bille August, estrelado por Liam Neeson, Geoffrey Rush, Uma Thurman e Claire Danes.

Para quem gosta de uma boa e complexa historia Os Miseráveis (o filme) é uma boa pedida, pois a historia é extremamente envolvente. Entretanto essa versão não é musical, então se você espera ouvir "I Dreamed a Dream” tire seu cavalinho da chuva, porém mesmo assim o filme não perde seu encanto, nem a seu drama.
O filme te prende com a direção, fotografia e historia. Assistir ele depois do almoço, e eu como um bom paraense sempre durmo depois do almoço, entretanto o filme me prendeu de tal forma que fez meu sono passou completamente, ou seja o filme é bom mesmo.

Como a historia é muito grande e eu estou com preguiça de escrever eu vou copiar de um site
Após cumprir 19 anos de prisão com trabalhos forçados por ter roubado comida, Jean Valjean (Liam Neeson) é acolhido por um gentil bispo (Peter Vaughan), que lhe dá comida e abrigo. Mas havia tanto rancor na sua alma que no meio da noite ele rouba a prataria e agride seu benfeitor, mas quando Valjean é preso pela polícia com toda aquela prata ele é levado até o bispo, que confirma a história de lhe ter dado a prataria e ainda pergunta por qual motivo ele esqueceu os castiçais, que devem valer pelo menos dois mil francos. Este gesto extremamente nobre do religioso devolve a fé que aquele homem amargurado tinha perdido. Após nove anos ele se torna prefeito e principal empresário em uma pequena cidade, mas sua paz acaba quando Javert (Geoffrey Rush), um guarda da prisão que segue a lei inflexivelmente, tem praticamente certeza de que o prefeito é o ex-prisioneiro que nunca se apresentou para cumprir as exigências do livramento condicional. A penalidade para esta falta é prisão perpétua, mas ele não consegue provar que o prefeito e Jean Valjean são a mesma pessoa. Neste meio tempo uma das empregadas de Valjean (que tem uma filha que é cuidada por terceiros) é despedida, se vê obrigada a se prostituir e é presa. Seu ex-patrão descobre o que acontecera, usa sua autoridade para libertá-la e a acolhe em sua casa, pois ela está muito doente. Sentindo que ela pode morrer ele promete cuidar da filha, mas antes de pegar a criança sente-se obrigado a revelar sua identidade para evitar que um prisioneiro, que acreditavam ser ele, não fosse preso no seu lugar. Deste momento em diante Javert volta a perseguí-lo, a mãe da menina morre mas sua filha é resgatada por Valjean, que foge com a menina enquanto é perseguido através dos anos pelo implacável Javert.

(fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-17869/)

Como se pode ver nessa sinopse Jean Valjean é o cara, simplesmente o cara, tirando o início que ele da um soco na cara do bispo e o rouba, o Jean Valjean é perfeito que não faz nada de errado e é bom pra todo mundo, porém mesmo assim ele se da mal várias vezes no filme.

Ao meu ver, o filme retrata uma coisa muito interessante, a luta de um homem arrependido de verdade, a ter uma vida correta. O filme todo é esse confronto entre duas: a força da lei e da sociedade representadas por Javert contra a mudança de um homem representada por Jean Valjean. Eu particularmente acho esse assunto muito atual, pois hoje o discurso é que os homens que cometem crimes não têm direitos, e que merecem morrer, e que pessoas assim não mudam. Essa minha visão pode ser vista como exagero porque no filme Jean Valjean roubou apenas comida e é perseguido pela vida toda, e roubar comida é considerado um crime “pequeno”, porém na época do filme não era.

O filme é repleto de diálogos fascinantes, dentre eles destaco um que acontece aos 25 minutos, entre Jean Valjean e Javert.

Jean Valjean : As pessoas às vezes se mudam para iniciar uma vida nova, você poderá piorar tudo ao se meter em suas vidas privadas.
Javert: um homem honesto não tem medo da verdade, por exemplo: em paris que meu era um ladrão e minha mãe, uma prostituta, se minha mãe ou meu pai viesse aqui para Vigau, eu ia querer que todos soubessem quem eles são.
Jean Valjean : mesmo que estivessem reformados?
Javert: Reforma é uma fantasia mal conceituada, a ciência moderna explica que as pessoas são, de natureza, honesta ou não. Um lobo veste a pele do carneiro, mais continua sendo um lobo.

Atualmente existe uma nova versão desse filme, que tem várias indicações ao osca, essa nova versão tem bastantes atores conhecidos como: Hugh Jackman( Jean Valjean Russell); Crowe (Javert); Anne Hathaway (Fantine); Amanda Seyfried (Cosette) e Helena Bonham Carter (Madame Thénardier)

Para finalizar o ultimo comentário que resume o filme, utilizo a citação que tem na capa do filme “belamente montado, lindamente fotografado e soberbamente interpretado”.

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